sexta-feira, 17 de abril de 2009

A Doença do Esporte


Dr. Alessandro Loiola*/Especial para BR Press (BR Press) - Se cada povo recebe o governo que merece, cada sociedade (e época) também tem as esquizitices que merece.
Por exemplo: nas cortes européias da Idade Média, apenas camponeses, brutos, miseráveis e escravos trabalhavam ao ar livre. A aristocracia preferia a mordomia reclusa de seus palácios e roupas de muitas rendas. Por isso, naqueles tempos, os nobres possuíam a pele tão branca que era possível ver o desenho azulado das veias sob a cútis. Ter a pele alva e o "sangue azul" era sinal de riqueza. Hoje, brancura excessiva chega a significar doença, e mostrar um certo bronzeado dá status: se você tem tempo para passar à toa sob o sol, então leva uma vida mansa e, provavelmente, tem mais dinheiro que a maioria...No século XVI, na Itália, era moda as mulheres pintarem não apenas os lábios, mas também os dentes. No século XIX, a última moda eram cílios postiços feitos de pele de rato e espartilhos tão apertados que chegavam a fraturar costelas. Na mesma época, na França, os homens casados usavam mais perucas e cosméticos que suas esposas. Passa o tempo, algumas bizarrices se vão, mas outras logo assumem o posto. Como disse: se cada época caracteriza-se por certos critérios de estranhez, por que haveríamos de fazer diferente com a nossa?O século XX testemunhou o avanço tecnológico virar prosperidade na mesa.
Apesar da fome continuar assolando os países que sempre passaram fome, de um modo geral, onde havia comida, esta passou a estar disponível em um volume maior do que jamais seríamos capazes de ingerir. O resultado? Uma epidemia de obesidade e mortes por doenças cardiovasculares que assolou os 1900.
A resposta dos cientistas não tardaria, e eles logo encontraram uma saída: a prática de esportes. Exercícios físicos regulares melhoram o condicionamento cardiopulmonar e facilitam o controle dos quilos em excesso. Como não seria de surpreender, este conceito foi extrapolado exageradamente para as massas e presenciamos uma explosão de vida nas academias de ginástica e pistas de cooper como não se via desde o período Cambriano. Todo mundo quer entrar em forma. Se não por vaidade, então por medo.Mas até que ponto esporte é saúde? Temos tenistas jovens com quadris de senhoras osteoporóticas, jogadores de futebol com infartos fulminantes no início da carreira, triatletas que morrem afogados após colapsos, e um número infinito de lesões musculares, articulares e ligamentares em esportistas amadores e atletas de final de semana.
Toda uma manada de gente catequizada sob o lema de que esporte é saúde.Ver televisão não desloca meu ombro. Caminhar pelo parque com minhas crianças não provoca desgaste coxo-femoral. Não tenho bursite por ler um livro ou desloco a coluna ao dormir até um pouco depois do horário.
A atividade física regular, moderada, entendida como uma caminhada de 40 minutos, 4 vezes na semana, é todo esporte que seu corpo precisa como remédio. Não gosta de caminhar? Então saia para dançar, pedalar ou nadar. E adicione um pouco de musculação e alongamento a partir dos 50 anos de idade: isso ajuda a manter os ossos e articulações fortes e saudáveis. Para além destes limites, converse com seu médico ou preparador físico e vá pela diversão, por entretenimento, de modo não-competitivo.Um equívoco está em se propagar o esporte como uma ferramenta para saúde. Sua saúde depende de muito mais compromisso que jogar bola duas vezes por semana ou ir na academia de 8 às 9. Aprender a lidar com o estresse, ter um bom padrão de sono e seguir uma alimentação saudável são tão ou mais importantes que uma corrida ensandecida de 10 Km sobre a esteira.Beleza realProcurar a atividade física como um modo de manter o corpo dentro da beleza-padrão estampada nas revistas é outro erro comum e, porque não dizer, cômico. As modelos de capa parecem saídas de campos de concentração nazistas de tão caquéticas e não devem pesar mais que a própria revista.
A beleza é sentir-se bem aos 30, 40, 50, 60 anos ou mais – e não buscar de modo esquizofrênico a aparência de uma anoréxica de 20 anos de idade quando você já passou da metade da ladeira.Lembre-se que as grandes descobertas vieram de pessoas com tempo ocioso (vide Aristóteles, Newton e tantos outros citados no livro "As 100 maiores descobertas científicas de todos os tempos", do oceanógrafo Kendall Haven). Use seu tempo e energia de modo inteligente e produtivo. Ter um glúteo mais firme não fará seu futuro mais brilhante. E se quer uma última boa dica, que tal investir suas energias procurando por uma preciosidade: o extraordinário livro do médico mineiro José Róiz, Esporte Mata! (178 páginas, Editora Casa Amarela, 1ª Edição, 2004). Não, não estou ganhando comissão pela venda do livro. Mas sua leitura já vale por uma longa caminhada.(*) Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor e palestrante. Autor de, entre outros livros, Para Além da Juventude - Guia para uma Maturidade Saudável (Editora Leitura). Fale com ele pelo e-mail aloiola@brpress.net ou pelo Blog do Leitor.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Apuração Final



Bom, nem precisa dizer que foi um sucesso!!
Em 2007 quando iniciamos esse projeto, conseguimos arrecadar com as pedaladas solidárias e ajuda de parceiros, aproximadamente 350 kg de alimentos. Coisa que não funcionou muito bem em 2008, sabe como é, época de crise, galera meio desanimada, poucos puderam contribuir. Neste ano conseguimos arrecadar aproximadamente 150 kg.
Quando recebemos a ligação da Camila, voluntária lá do Amanari, ficamos na dúvida de colaborar... pensamos até em desistir. Ficamos realmente desanimados com o resultado do ano anterior, mas no fundo sabemos que nós temos uma condição social melhor do aquelas famílias que contam com o nosso apoio. São 365 dias no ano, o que custaria disponibilizar algumas horas, durante alguns dias pra poder realizar essa campanha. Então, mãos a obra. Começamos a mobilizar nossos amigos do pedal, nosso grupo Bike Maraponga, Bike Selva Adventure, Itaoca Ciclo, Criciclo, Terral Bike, Bike Subway, Pessoal do Gilberto, das Tapioqueiras, Bike Brothers entre outros. A inovação da vez foi a gincana, pois com ela conseguimos arrecadar perto dos 200kg só numa manhã de domingo.
Os demais alimentos foram contribuição dos amigos, familiares e algumas empresas. Ah sim, não podemos esquecer o apoio de dona Édna (vizinha da av. cambará, Maraponga) que contribuiu com dois enormes sacos cheios de roupas e sapatos usados. Isso também foi novidade, pois nos anos anteriores foram só alimentos.
Agradecemos a todos os vizinhos da Maraponga, Parangaba, Itaoca e Montese, pois estes que nos ajudaram no dia da gincana.

Agradecemos também aos amigos e parceiros que contribuiram fora da gincana:
Mário (novo membro do BM)
Leandro (BM)
Restaurante Expresso Japão (Família Ijano)
Ótica Pontual (Joãozinho)
Simples Informática (André Herofa)
Petrobrás (funcionários, esposa do Ricardo)
Arroz Elite (Nonato)
Itaoca Ciclo (Janaina e Deassis)
Passeio da SUBWAY (Marcelo)
Criciclo (Eleninha e Cristiano)

Cia do Pão (Eri e Camila)
Kelma (Amiga do Leandro)
Claudinho (BM)
Donis (BM)

Agradecimentos ao participantes da Gincana:

Os devoradores (vencedores com 84kg)
- Alisson
- Kelson
- Frank
- Eugênio

Bike Selva Adventure (82kg)
- Pedro Selva
- Duílio
- Ricardo
- Paulo

Bike Maraponga (79kg)
- Mayco
- Leandro
- Junior Kibon
- Felipe Kibon

Difícil agora é bater esse recorde, afinal foram aproximadamente 660kg de alimentos + uns 35kg de roupas!!!

Agora são 4:03 da madruga. Terminei a pouco de carregar a caçamba da pick-up... daqui algumas horas estaremos pedalando rumo ao distrito de Amanari.


Um grande abraço a todos!! E boa Páscoa

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Apuração Parcial - Amanari 2009


A apuração final da gincana termina hoje às 21hs. Até o momento foram arrecadados 245 kg de alimentos. A Equipe Devoradoes deu uma virada no jogo. Ontem no passeio noturno do Selva vieram com vários quilos e estão ganhando por uma diferença de dois alimentos, confiram:



Equipe Devoradores:
84 kg

Equipe Bike Selva Adventure
82 kg

Equipe Bike Maraponga
79 kg

domingo, 5 de abril de 2009

Apuração Parcial da Arrecadação



Aconteceu neste domingo (05/04) a 1º Gincada Pedal de Arrecadações. Tivemos a presença de 12 ciclistas dispostos a ajudar com a arrecadação de alimentos para ajudar a comunidade carente do Amanari, distrito de Maranguape. Das 200 famílias existentes no local, 40 contam com nosso apoio nesta época de Pascoa. As demais famílias recebem ajuda de outras entidades.


Equipes:

Os devoradores
- Alisson
- Kelson
- Frank
- Eugênio
Fizeram a arrecadação na regiao do Montese, conseguiram até o momento 40kg de alimentos

Bike Selva Adventure
- Pedro Selva
- Duílio
- Ricardo
- Paulo
Cobriram a região da Parangaba/Maraponga, conseguiram até o momento 84 kg de alimentos

Bike Maraponga
- Mayco
- Leandro
- Junior Kibon
- Felipe Kibon
Fizeram arrecadação no bairro Maraponga, conseguiram até o momento 71 kg de alimentos e 2 grandes sacolas de roupas usadas.

Nosso amigo Mário não participou da gincana, porém deixo
u sua valiosa contribuição: uma cesta básica completa.
Valeu!!

A apuração será encerrada na quarta-feira (08/04), até lá a disputa continua acirrada.




Quem estiver disposto a ajudar, ainda dá tempo. Entre em contato conosco: Cel. 8730.0140 (Mayco - Bike Maraponga)

Grande abraço a todos e uma ótima semana.




PRÓXIMA SEXTA-FEIRA (SANTA)

3º PEDAL SOLIDÁRIO - AMANARI 2009
Encontro: 6h
Ponto de encontro: Restaurante Expresso Japão - Av. Godofredo Maciel, 2181 - Maraponga
Saída: 6:30hs

Contato: 8730.0140

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vencendo todas as adversidades, o Team Epic Brazil tem desempenho histórico no Cape Epic 2009

 

 

 

Daniel Aliperti e Eduardo Soares conquistam um “top 5” na categoria Máster, numa das ultramaratonas mais importantes da atualidade, o Cape Epic na África do Sul.

 

A prova, disputada em 7 etapas mais um prólogo, teve seu percurso reduzido nesse ano em mais de 250km em relação a edição de 2008, mas nem por isso deixou de ser desafiadora e encantadora.

O percurso teve bem mais MTB do que em 2008, segundo bikers que já participaram das outras edições. As distancias menores fizeram o ritmo ser mais intenso em alguns momentos, tornando as provas mais rápidas, porem igualmente desgantantes, para quem estava competindo de verdade (muita gente vem só para completar).

 

O Prologo foi ótimo, mesmo depois do incêndio na mata, a trilha de percorria o sopé da famosa Table Mountain, garantiu vistas maravilhosas da bela Cape Town. A conquista de um 4 lugar na Máster, deixou  a dupla bastante empolgada. Nesse dia, Aliperti já não se sentiu 100% e foi com a boa forma e energia positiva do Dudu que alcançamos o ótimo resultado.

 

O dia mais duro do evento e para o time Epic Brazil, foi a primeira etapa, onde já relatamos as dificuldades que Daniel Aliperti enfrentou, frente a um tremendo prego de energia, que acreditamos ter sido causado pelo resquício de resfriado forte que pegou 2 dias antes de sair do Brasil. Nesse dia, Aliperti relatou que nunca havia se sentido tão mal em uma prova. Do km 45 até o final, foi literalmente carregado pelo Dudu, que estava numa forma física excepcional, graças a sua dedicação, a Deus e ao Hugo Prado Neto!

Mesmo passando tão mal assim, fomos a melhor dupla brasileira do dia e terminamos a etapa entre os 10 da Máster. Nosso ritmo infelizmente, ficou uns 35-45 min mais lento do que tínhamos condição de ter feito, o que nos prejudicou pelo resto da prova.

 

Na segunda etapa a estratégia foi largarem um pouco mais “mansos” e ser bastante conservadores, especialmente o Danny, que não sabia como seu corpo ia funcionar depois de ter sofrido tanto na primeira etapa. Felizmente, deu tudo certo e se posicionaram bem, finalizando em 5 lugar na categoria.

 

O dia seguinte parecia ser perfeito para o time, com um circuito mais técnico, onde a experiência de MTB contava mais do que simplesmente um bom par de pernas e pulmões. E não deu outra, desde a largada, a dupla voou baixo, passando muito bem por um morro com chão de pedras soltas onde todos tiveram que empurrar e carregar sua bike por um bom tempo, seguido por um belo downhill até o primeiro posto de água. Seguiram bem até o segundo posto, mais ou menos no km 38, quando ao sair, logo nos primeiros kms, Daniel avisou Dudu que estava sentindo algo estranho em seu pedivela esquerdo. Continuaram a pedalar e o problema piorava a cada metro rodado, até que o pedivela se soltou, deixando Danny com apenas o pedivela direito para pedalar e se equilibrar nas descidas. Tudo teria sido resolvido com uma chave portátil, se o pedivela SWorks não precisasse de uma Allen 6 mm longa, que não existe em uma multi ferramenta portátil e a dupla não havia lembrado de levar consigo. Desespero total. Pediram a dezenas de corredores que passavam e, claro que ninguém carregava tal ferramenta. Depois de pedir, pedalar com uma perna, empurrar, correr a pé e descer singletracks com um pé só apoiado por cerca de 12 km, nosso anjo da guarda mandou um santo corredor com um pente de chaves Allen em sua mochila de hidratação, que nos salvou. Calculamos que perdemos entre 25 e 35 minutos nesse perrengue. Mais uma vez, o relógio foi nosso inimigo, mas a nossa vontade de vencer as adversidades foi maior do que tudo.

Terminamos a etapa em 8 lugar, o que não foi tão ruim assim, considerando os problemas enfrentados. Mais tarde fomos ao Van da equipe Specialized, conversar com Benno, o máster mecânico do time, que não parou de pedir desculpas, pois eles haviam revisado o central da bike e reapertado a coroa pequena no dia anterior. O que ocorreu – o outro mecânico que estava ajudando, Dylan, usou uma chave Allen que apesar de nova, teve problemas na tempera e ficou com os cantos arredondados muito rapidamente. Isso dava uma falsa impressão de aperto ao mecânico, que ao apertar, achava que já estava espanando o parafuso de alumínio, interno. Por isso o problema, jamais visto e experimentado por outros proprietários de Epics com tal pedivela.

Essa explicação e uma nova revisão, asseguraram a dupla que o problema não voltaria a assombra-los, o que realmente não aconteceu mais até o fim do evento.

 

Quarta etapa – o dia já começou meio estranho, com os batedores de moto, do primeiro pelotão errando o caminho e fazendo todo mundo rodar 3km a mais pelo centro de Greyton. Um oficial da corrida disse que a corrida seria re-largada. Mas a informação não conferiu. Eles simplesmente colocaram o pelotão na rota certa e deixaram rolar e muitos atletas ficaram confusos, se a prova ia ou não ter uma segunda largada. Ao perceberem que isso não aconteceria, o Epic Brazil começou a perseguir as duplas com quem pedalavam todos os dias e os encontraram depois de uns 5-6km mais ou menos.

Foi quando formou-se um grande pelotão, onde se revezavam na ponta o Epic Brazil e Russ de Jaeger da Brasil Soul. Em seu turno, Dudu começou a puxar forte com Danny colado à sua roda, quando de repente ele resolveu pedalar fora do selim e ao mover a bike de um lado para o outro bruscamente sprintando a 45km/h, sua roda tocou a de Daniel que caiu bruscamente, derrubando Russ de Jaeger da Brasil Soul, que vinha logo atrás. Foi um tombo bem horrível, sobre uma estrada de chão batido com pedras encrustadas. Que poderia ter resultado em bem mais problemas do que: Belos arranhões no cotovelo direito, joelho direito e esquerdo, um bar end de carbono destruído, uma manopla solta, uma alavanca de cambio dianteiro torta a ponto de impedir o acionamento do mesmo, gancheira de cambio traseiro empenada e guidão/mesa desalinhados. Mesmo com tudo isso, a dupla voltou a prova, consertando o que dava e tolerando o que não dava para continuar. A sensação era muito ruim, como se houvesse um “feitiço” em cima para que tudo desse errado e isso alimentou o fogo competitivo dos dois para pedalar mais forte e recuperar o tempo perdido. E foi isso o que aconteceu. Passaram a Brasil Soul e nunca mais os viram, até a linha de chegada. Chegaram a passar os americanos da Geo Block, que os passaram no final e terminaram a etapa em 6 lugar. Foi uma espécie de redenção, depois de tantas adversidades, numa etapa longa e com muitos estradões.

 

A quinta etapa de Greyton para Oak Valley foi o começo de uma nova situação. A equipe acordou animada para virar a pagina dos problemas enfrentados anteriormente e melhorar seu desempenho.

A corrida já havia feito vitimas importantes, uma delas na categoria Máster, a PRAGMA Masters, que eram concorrentes fortíssimos e estava desfalcada, pois um de seus integrantes adoeceu. A próxima concorrente era a SAND, com quem encontraram e pedalaram durante a etapa, também  teve o infortúnio de perder um integrante com a clavícula e o braço quebrado, a 15 km da conclusão do estagio.

O time Epic estava bem nesse dia, a corrida estava acontecendo sem percalços para eles e ao passarem pela SAND com seu integrante machucado, perceberam que as chances de uma excelente colocação eram enormes.

Foi ao encontrarem os americanos da Block / Geoladders que a coisa ficou bem interessante, pois um de seus integrantes estava literalmente se arrastando de cansado e ao ultrapassarem a dupla nos 5km finais, não houve muita reação imediata.

Foram os 5km mais legais da prova, pois eram praticamente todos em singletrack, na fazenda da Oak Valley, que é um lugar especial para mountain bikers. Ao encostarem em uma dupla sul africana, perguntaram 2 ou 3 vezes – Masters ou Men? E eles não entendendo, não respondiam. Ao chegarem mais perto, perguntaram novamente e eles disseram que eram da cat. Men e os deixaram passar.

Danny disse - Fomos “pisando em ovos”até o final, cruzando a linha em 3 lugar, sendo anunciados e festejados pelo locutor Mike Mic, que falava sobre a conquista inédita para o Brasil na cat Máster da Cape Epic. Muito humildes fomos beber alguma coisa e pegar água e tal, como qualquer corredor, quando um oficial da corrida se aproximou e disse – Não, vocês devem ir para o Winners Lounge, ali.

Que chique! Nem acreditávamos. Nós no Winners Lounge!!!! Que é um espaço para os 3 primeiros de cada categoria, com rack de bike, agua, refrigerantes e isotonicos gelados, esponja e esguicho para se limpar, cadeiras e toalhas. Que honra e que luxo! Nesse momento a Re Falzoni veio nos entrevistar e todos começaram a chorar de alegria. Foi muito bacana.

 

Os demais brasileiros na prova foram super solidários e correram para pegar mesas próximas ao pódio, no jantar, onde acontecia a cerimônia de premiação dos atletas todos os dias.

Foi uma festa quando subimos ao pódio, tanto pelo locutor que mais uma vez mencionou o fato inédito do Brasil, quanto pela galera que fez a maior festa. O pessoal adorou ver a animação e solidariedade dos brazucas!

 

No dia seguinte, receberam cumprimentos de todos os lados. O povo curtiu o time Epic que com sua modéstia, veio crescendo ao longo da prova e mostrou um bom desempenho a bikers de vários países, especialmente seus principais rivais na máster – os Belgas da 2 Xtreme Masters e os N.Americanos da Block / Geoladders. Não dá pra mencionar muito os 2 primeiros, que são ícones intocáveis da categoria – A dupla da Cyclelab Toyota e os Absa Masters. Eles só andam entre os 20 da geral......Mesmo estes cumprimentaram o time Epic. Que honra, mais uma vez.

 

A sexta etapa prometia ser palco de mais uma boa perfromance do time. Era a mais técnica de todas as Cape Epics até hoje. E isso era um prato cheio para o Team Epic Brazil e suas fantásticas SW Epic.

E as previsões se concretizaram – o Time Epic Brazil fez mais um pódio em 3 lugar, chegando em 38 na geral da prova. Foi o melhor desempenho da equipe. Tiveram até o prazer de pedalar ao lado dos monstros Doug Brown e Barti Bucher, os Absa Máster,que tinham tido problemas com pneu e corrente e chegaram a ficar em 3 na prova, recuperando-se e chegando em segundo na etapa, sem perder a liderança, que seguraram com ainda 7 min de vantagem. Ambos com 48 anos de idade, são mostra viva que idade não significa prejuízo no desempenho. Eles voaram baixo todos os dias e sagraram-se campeões da prova na categoria, por mais um ano.

 

Outra festa brasileira no jantar. E a alegria de todos em estar quase completando a Cape Epic.

 

A sétima etapa tradicionalmente larga mais tarde, as 8:30. Alinhados e firmes para conquistar o que não haviam conquistado em 2008 – terminar a prova em dupla – o time Epic Brazil saiu com o primeiro pelotão, mas foram logo perdendo algumas posições. Com o esforço dos dois últimos dias, Daniel estava exausto e conseguiu apenas completar a etapa, com um tempo mais alto do que normalmente conseguiriam, mas sem problemas durante o estagio. Ao cruzar a linha, a emoção tomou conta da dupla, que chorava e comemorava, suas conquistas e a vitoria sobre tantas adversidades.

NOSSOS PARABENS PARA:

Marcelo Sampaio e Jayme Alves (Os Mantiqueira/Adriana Nascimento), Eduardo Rocha e Michel Bogli da Esporte Criança/SCOTT, Juliano e Donga (Pedala Brasil), Mario e Russell (Brasil Soul), Adriana e Luli (Flower People), Felipe e Rafa (Recycling), Vinicius, Felipe e Fabiano (Infanti/OCE), Marquinho e Jair (Os Mantiqueira 2), Pablo e Flavio (Tango e Samba), Alfredo e todos os brasileiros que completaram a prova.

 

Um grande abraço para o Leandro “Tatu”, amigo e voluntario que nos ajudou muito no posto de água 2, Greg pela simpatia, torcida e por levar minha mala, valeu!, Cristiano, Ricardo, Paulo Brandão e amigos na prova.

 

EQUIPAMENTO

 

O time destacou o desempenho de seu equipamento durante a prova, principalmente as espetaculares SWorks Epic que foram claramente a ferramenta certa para enfrentar as dificuldades impostas por uma ultra maratona de MTB como a Cape Epic. As suspensões inteligentes, a rigidez do quadro, a leveza, a eficiência da pedalada, a estabilidade e diversão de pilotagem, foram atributos repetidamente elogiados pela dupla ao fim de cada etapa.

 

Os pneus Specialized Fast Trak LK com carcaça protótipo para 2010 foram perfeitos, oferecendo tração plena, baixa resistência ao rolamento e não furando, cortando ou esvaziando ao longo dos 690km percorridos. Os componentes SRAM X.O. foram incríveis, mesmo no acidente da 4ª etapa, mantiveram o funcionamento. O mesmo pode ser dito do Shimano XTR, que desempenhou bem e resistiu a um galho que entrou no cambio traseiro do Dudu, afetando muito pouco seu desempenho. As rodas Roval Controle SL resistiram a tudo, sem empenar, sempre girando livre e ajudando nas subidas com sua leveza e nas descidas com sua rigidez. Freios tiveram à vontade, usando os fantásticos Avid Ultimate/Elixir, para voar na descida e parar com segurança na hora certa. Os selins Specialized BG garantiram conforto e proteção contra lesões. As sapatilhas Specialized BG, foram muito confortáveis e eficientes. Os capacetes SWorks super leves e ventilados. Os óculos Specialized com lentes Adaptalite, sempre com o tom certo de lente de acordo com a luminosidade e muito conforto. As luvas Specialized BG além de confortáveis protegeram bem e não abriram costuras ou deformaram em nenhum momento.

 

Outros equipamentos – Bermudas da VO2MAX foram ótimas. Confortáveis e resistentes, elas se mostraram dignas de uma Cape Epic por mais uma vez. Os géis energéticos da GU foram o combustível primário e mantiveram o tanque da dupla cheio por uma semana de provas. Os isotônicos da GU – GU2O – para as primeiras garrafas de cada dia.

 

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

A FAMILIA E TODOS AMIGOS E APOIADORES QUE ACREDITARAM NO NOSSO TRABALHO.

SPECIALIZED – BIKES, EQUIPAMENTOS E PNEUS – sem duvida, ótimas escolhas para quem quer se dar bem nas provas ou simplesmente curtir suas pedaladas ao Maximo.

SRAM – FREIOS AVID ULTIMATE/ELIXIR, CAMBIO TRASEIRO E PASSADORES X.O., CORRENTE PC991HP, guidão TRUVATIV NOIR TEAM – componentes que agüentam o tranco LITERALMENTE e te ajudam a voar!

REDE ALE DE COMBUSTIVEIS – quando o transporte da bike requer um automóvel, o combustível é ALE!

PEDAL POWER E TRIPP AVENTURA, AS LOJAS QUE APOIAM OS ATLETAS EM SP E BH RESPECTIVAMENTE. Gente que sabe o que faz!

GU ENERGÉTICOS – GEL E ISOTONICO GU2O – sabor, qualidade e energia na dose certa. O que é um motor potente com combustível ruim? Escolha GU!

VO2MAX BERMUDAS E BRETELLES – forneceu as bermudas para o time pelo segundo ano consecutivo - o que é uma boa pedalada sem uma boa bermuda?

ADRIANA NASCIMENTO E HUGO PRADO NETO – que orientaram os atletas quanto ao treinamento durante os últimos 2 anos. Parabéns!

CARLOS ALIPERTI – que desenhou as camisas do time com muito amor e bom gosto.

DA MATTA – que confeccionou as camisas a um custo especial e num ótimo prazo.

BAR ENTRE FOLHAS EM BH – na hora de descontrair, esse é o point.

RENATA FALZONI / ESPN - que foi uma irmã como sempre e uma tremenda jornalista!

EPIC BIKE SHOP em Cape Town – Lance e Aylex

REVOLUTION CYCLES em Cape Town– Sterling e Rob

ERGON Manoplas – Dirk (manager da equipe que me cedeu um par de manoplas gentilmente)

Confira mais fotos em nosso orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=8947954816127753942&aid=1238650227

 

© Federação Mineira de Ciclismo 2003 - Todos os direitos reservados
Av: Olegário Maciel, 311 SL 109 Centro - Cep: 30180.110
Belo Horizonte - MG / Brasil - Tel: 31 3201 3610

 

Este e-mail não é um SPAM.
Você recebeu este e-mail porque está cadastrado no site www.fmc.org.br
Se não deseja receber mais este e-mail, clique aqui.

 

Sem conservação, ciclovia é risco para os ciclistas

WASHINGTON SOARES

Sem conservação, ciclovia é risco para os ciclistas

Formatação

aleria

Clique para Ampliar

Perigo de acidentes: com as chuvas caídas nas últimas semanas em Fortaleza, buracos se formam ao longo dos 24,5 quilômetros de ciclovia (Foto: Juliana Vasquez)

Ciclistas reclamam da falta de segurança e da buraqueira que se formou em quase toda a extensão da via

Era para ser uma alternativa acessível e segura de deslocamento. Mas, segundo os ciclistas que trafegam pela ciclovia da Avenida Washington Soares, os inúmeros buracos representam perigo nos 24, 5 km do trecho. Além disso, os constantes assaltos só aumentam a insegurança de quem passa pelo local.

O comerciante Mauricélio Maciel considera a ciclovia importante para a segurança tanto dos ciclistas como dos pedestres, principalmente dos universitários. Contudo, tem percebido um certo descaso com a chegada das chuvas. “Tem cada buraco grande aqui... Quem anda de bicicleta precisa fazer manobras perigosas para não se acidentar. Quando chove, o pneu pode deslizar, e o pedestre, escorregar”.

Para evitar acidentes de trânsito, o porteiro Robson Fernandes vai de bicicleta ao trabalho pela manhã todos os dias. Às 18h30, quando volta para casa, prefere se arriscar em meio aos carros da Avenida a cair em buracos formados ao longo da ciclovia.

“Mesmo o trânsito sendo infernal, acho melhor ir pela Washington Soares a furar o pneu na ciclovia por causa de vidros no meio do caminho e poças d´água”. Ele acrescenta que as árvores servem de esconderijo para os assaltantes.

De acordo com o coordenador de Engenharia Rodoviária do Departamento de Edificações e Rodovias (Der), André Pierre, existe um projeto de restauração da ciclovia em vista, que só será realizado depois da quadra chuvosa. “Agora, estamos refazendo o asfalto da Avenida. Cortamos com freqüência o gramado da ciclovia, mas só restauraremos o chão em outro momento”, explica.

Quanto à insegurança no local, a Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV) declara que, nos últimos meses, não houve tantas ocorrências. O soldado Edney Matias declara que três viaturas, com quatro homens em cada, e três moto-patrulhas ficam responsáveis pela região. “Fazemos um trabalho reforçado”.

ENQUETE
Qual os principais perigos enfrentados?

Sebastian Trujllo
26 ANOS
Artesão

Passo por aqui, diariamente, há dois anos. Os buracos só aumentaram de lá pra cá, e pioram mais com as chuvas

Francisco de Assis
47 ANOS
Pedreiro

Além dos desníveis na ciclovia, os ciclistas sofrem com a insegurança. Esse local é perigoso e sempre tem assaltos

Luciano Miranda
32 ANOS
Vigilante

Não consigo andar despreocupado neste trecho. A atenção fica voltada ao chão para a bicicleta não cair nos buracos