terça-feira, 22 de setembro de 2009

Rap do Ciclista




Um tal de MC Spandx, resolveu criar o rap do ciclista. Vestindo a camisa de campeão australiano, a figuraça aparece no vídeo tirando sarro daquelas manias dos ciclistas, como investir milhares de dólares na bikes, valorizar o grupo e a leveza da bicicleta, depilar as pernas, usar roupas justas, comer umas gororobas… Tudo pela Performance, que também é o nome da música. Ele até se compara a Eddy Merckx e diz que a sua condição cardiovascular é melhor que a de Lance Armstrong. É trash, mas é legal.


Leandro R de Castro

domingo, 20 de setembro de 2009

Passeio Ciclístico em Comemoração ao Dia Nacional do Sorvete

Participantes: Ciel, Leandro, Claudinho, Leonardo e Dani. Ah, o JP estava lá, mas agora como ele é subway não ligou muito para a gente. hehehe
Km: 17 previsto
Km percorrido por mim, Ciel e Claudinho: 45 Km
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Hoje, dia 20 de Setembro de 2009, foi comemorado o Dia Nacional do Sorvete com uma pedalada de 17 km, só que foi menos, talvez uns 12 Km. O Passeio contou com apoio da AMC e Polícia Militar.
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Foi marcado para sairmos as 6:30 da manhã fazendo o percurso até o aterro da Beira - Mar, onde encontramos com o Leo e a Dani. Eu, ciel e Claudinho fomos no pedal, porque sabe como é, somos Bike Maraponga e ainda fomos com nossos coletes para sermos diferentes como sempre.
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O passeio foi light e quase bem organizado, pois os batedores precisam de umas aulas de como agir quando for batedor. Normal, nem todos são perfeitos. Mas tirando isso foi realmente um bom passeio com um número grande de pessoas inscritas (vale ressaltar que as crianças que vão receber as latas de leite agradecem), e algumas com seus filhos para curtirem o passeio.
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Ah, esqueci de dizer que no final tomamos sorvete e depois fomos tomar uma velha e boa Coca-Cola bem gelada. Isso é que é vida, um bom passeio e uma coca-cola bem geladinha, ninguem quer mais nada hehehe.
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OBS: Próximo domingo dia 27 de setembro faremos a trilha do museu da cachaça.Será uma pedalada light para a galera levar a mulherada, então iremos de carro e de lá faremos a trilha.
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Leandro R de Castro - http://LeandroRCastro.blogspot.com/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Passeio Ciclístico em Comemoração ao Dia Nacional do Sorvete

BIKE CEARÁ convida você a participar de passeio ciclístico no dia 20/09 em comemoração ao dia nacional do sorvete, organizado pelo Sindsorvete o passeio terá apoio da BIKE CEARÁ.
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As inscrições podem ser feitas na BIKE CEARÁ, para isso você deve comparecer a nova loja BIKE CEARÁ e entregar uma lata de leite em pó, ao se inscrever você receberá uma camisa de ciclismo e um squeeze do passeio.
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O percurso terá apenas 17 quilômetros e pode ser feito portoda família, haverá distribuição de água e sorvete ao final dopasseio.
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By Leandro R de Castro - http://LeandroRCastro.Blogspot.com/

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Próxima Trilha - TAQUARA

Pessoal a próxima trilha será no dia 13 de setembro será a velha e boa Taquara.
O encontro será no local de sempre as 6:30.
Aguardo todos lá.
Ah, sairemos de bike mesmo. A trilha é perto.

OBS: Vão todos de capacete e levem água.

By Leandro R de Castro
http://leandrorcastro.blogspot.com

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Trilha da Jubaia (30/08/09)

Hoje, 30 de agosto de 2009.
Trilha: Jubaia
Participantes: B.M. – Leandro, Leonardo, Ciel e Mario
Não componentes – Marcos Pauloooo, e Fabrício
Quilometragem: 27 km
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Mais um dia de volta as trilhas, como comentado anteriormente alguns componentes da Equipe Bike Maraponga estão voltando às trilhas e a pedalar (espero que sejam todos em breve).

OBS: Ah, próximo domingo dia 06 de setembro não haverá trilha, pois é feriadão e muitos irão viajar, mas dia 13 voltaremos. Dêem sua opinião sobre a próxima trilha. Quando passarem as fotos, postaremos no nosso site de fotos: http://www.bikemaraponga.multiply.com/


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Novo Passeio Ciclistico Itaoca Ciclo.

Novo Passeio Ciclistico Itaoca Ciclo.

Todas as segundas, Quartas e Quintas-feiras.

Horário: 20 horas

Saída: Itaoca Ciclo
Endereço: Rua equador 890


OBS: Terá local para estacionar com vigia e carro de apoio, inicialmente será o do Assis, mas com o crescimento do passeio locaremos um caminhão para melhor comodidade.

Pois é, nada mais importante do que termos amigos em comum e que gostem de pedalar.
Este passeio unirá o útil ao agradável. Pois juntará pessoas que são divertidas com um bom passeio de bicicleta na cidade.

Agora não tem mais a desculpa de dizer que não tem mais com quem ir pedalar ou que os outros passeios são longe. Esta é uma grande oportunidade de quem ja pedalar voltar a rotina e quem não conhece, conhecer o quanto é gostoso andar de bicicleta.

domingo, 23 de agosto de 2009

Trilha de Santa Edwirgens ( 23/08/2009)

Trilha de Santa Edwirgens

Saída: 7:30
KM percorrido: 30 Km
1 pneu furado, 1 cagada no meio do mato
Participantes: Eu (Leandro), Ciel, André, Diego, Assis, Thiago(novato), Renato(novato) e Borges.

Próxima Trilha será Jubaia.

domingo, 16 de agosto de 2009

Nova Aventura do Bike Maraponga

Hoje as 00:30 do dia 16 de agosto de 2009, os membros da Equipe Bike Maraponga saem para mais uma aventura. Os loucos por assim conhecidos no mundo do ciclismo, partem para uma pedalada noturna até a praia de Iguape, onde ficarão hospedados na casa da família do Erivaldo (vulgo Ronaldo) para curtirem um bom churrasco pela manhã, sendo que alguns irão retornar ao amanhecer do dia e outros ao entardecer.

Esta aventura marca a tão esperada volta da Equipe ao mundo das pedaladas. Ela foi induzida pela nossa amiga Evelyn a qual desejava ansiosamente voltar a pedalar novamente, pois a mesma tinha recebido a notícia que não poderia pedalar durante um bom tempo devido ao seu joelho podre. Não sei como ela conseguiu, mas conseguiu empolgar a macharada morta e enterrada para esta bela aventura.

Esperemos por mais notícias destes loucos aventureiros para darmos continuidade a esta nova fase.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Trilha do Cajubar - Fotos

Foram na trilha:

Bike Maraponga
  • André
  • Leo
  • JP
  • Mayco
  • Eri
e os convidados
  • Canguru
  • Juarez Pastrana

Contratempos:
JP - corrente quebrada e pneu furado
Mayco - quebra de raio e aro empenado
André - falta de freio e braço ralado

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Trilha do banho do Luiz

Trilha em Maranguape, com destino ao banho do Luiz.

A trilha é moderada, maior parte do tempo plana.

Ponto de encontro: Av. Godofredo Maciel, 2343 (Pague Menos)
Encontro às 6:30
Saída às 7:00 (transporte de carro até lá - reserve a vaga com um amigo)



Não esquecer de revisar a bike, levar água e alimento a ser consumido durante o percurso, levar câmara de ar, bomba e o mais importante: CAPACETE!!!

qualquer dúvida: 8730.0140
Exibir mapa ampliado

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A Doença do Esporte


Dr. Alessandro Loiola*/Especial para BR Press (BR Press) - Se cada povo recebe o governo que merece, cada sociedade (e época) também tem as esquizitices que merece.
Por exemplo: nas cortes européias da Idade Média, apenas camponeses, brutos, miseráveis e escravos trabalhavam ao ar livre. A aristocracia preferia a mordomia reclusa de seus palácios e roupas de muitas rendas. Por isso, naqueles tempos, os nobres possuíam a pele tão branca que era possível ver o desenho azulado das veias sob a cútis. Ter a pele alva e o "sangue azul" era sinal de riqueza. Hoje, brancura excessiva chega a significar doença, e mostrar um certo bronzeado dá status: se você tem tempo para passar à toa sob o sol, então leva uma vida mansa e, provavelmente, tem mais dinheiro que a maioria...No século XVI, na Itália, era moda as mulheres pintarem não apenas os lábios, mas também os dentes. No século XIX, a última moda eram cílios postiços feitos de pele de rato e espartilhos tão apertados que chegavam a fraturar costelas. Na mesma época, na França, os homens casados usavam mais perucas e cosméticos que suas esposas. Passa o tempo, algumas bizarrices se vão, mas outras logo assumem o posto. Como disse: se cada época caracteriza-se por certos critérios de estranhez, por que haveríamos de fazer diferente com a nossa?O século XX testemunhou o avanço tecnológico virar prosperidade na mesa.
Apesar da fome continuar assolando os países que sempre passaram fome, de um modo geral, onde havia comida, esta passou a estar disponível em um volume maior do que jamais seríamos capazes de ingerir. O resultado? Uma epidemia de obesidade e mortes por doenças cardiovasculares que assolou os 1900.
A resposta dos cientistas não tardaria, e eles logo encontraram uma saída: a prática de esportes. Exercícios físicos regulares melhoram o condicionamento cardiopulmonar e facilitam o controle dos quilos em excesso. Como não seria de surpreender, este conceito foi extrapolado exageradamente para as massas e presenciamos uma explosão de vida nas academias de ginástica e pistas de cooper como não se via desde o período Cambriano. Todo mundo quer entrar em forma. Se não por vaidade, então por medo.Mas até que ponto esporte é saúde? Temos tenistas jovens com quadris de senhoras osteoporóticas, jogadores de futebol com infartos fulminantes no início da carreira, triatletas que morrem afogados após colapsos, e um número infinito de lesões musculares, articulares e ligamentares em esportistas amadores e atletas de final de semana.
Toda uma manada de gente catequizada sob o lema de que esporte é saúde.Ver televisão não desloca meu ombro. Caminhar pelo parque com minhas crianças não provoca desgaste coxo-femoral. Não tenho bursite por ler um livro ou desloco a coluna ao dormir até um pouco depois do horário.
A atividade física regular, moderada, entendida como uma caminhada de 40 minutos, 4 vezes na semana, é todo esporte que seu corpo precisa como remédio. Não gosta de caminhar? Então saia para dançar, pedalar ou nadar. E adicione um pouco de musculação e alongamento a partir dos 50 anos de idade: isso ajuda a manter os ossos e articulações fortes e saudáveis. Para além destes limites, converse com seu médico ou preparador físico e vá pela diversão, por entretenimento, de modo não-competitivo.Um equívoco está em se propagar o esporte como uma ferramenta para saúde. Sua saúde depende de muito mais compromisso que jogar bola duas vezes por semana ou ir na academia de 8 às 9. Aprender a lidar com o estresse, ter um bom padrão de sono e seguir uma alimentação saudável são tão ou mais importantes que uma corrida ensandecida de 10 Km sobre a esteira.Beleza realProcurar a atividade física como um modo de manter o corpo dentro da beleza-padrão estampada nas revistas é outro erro comum e, porque não dizer, cômico. As modelos de capa parecem saídas de campos de concentração nazistas de tão caquéticas e não devem pesar mais que a própria revista.
A beleza é sentir-se bem aos 30, 40, 50, 60 anos ou mais – e não buscar de modo esquizofrênico a aparência de uma anoréxica de 20 anos de idade quando você já passou da metade da ladeira.Lembre-se que as grandes descobertas vieram de pessoas com tempo ocioso (vide Aristóteles, Newton e tantos outros citados no livro "As 100 maiores descobertas científicas de todos os tempos", do oceanógrafo Kendall Haven). Use seu tempo e energia de modo inteligente e produtivo. Ter um glúteo mais firme não fará seu futuro mais brilhante. E se quer uma última boa dica, que tal investir suas energias procurando por uma preciosidade: o extraordinário livro do médico mineiro José Róiz, Esporte Mata! (178 páginas, Editora Casa Amarela, 1ª Edição, 2004). Não, não estou ganhando comissão pela venda do livro. Mas sua leitura já vale por uma longa caminhada.(*) Dr. Alessandro Loiola é médico, escritor e palestrante. Autor de, entre outros livros, Para Além da Juventude - Guia para uma Maturidade Saudável (Editora Leitura). Fale com ele pelo e-mail aloiola@brpress.net ou pelo Blog do Leitor.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Apuração Final



Bom, nem precisa dizer que foi um sucesso!!
Em 2007 quando iniciamos esse projeto, conseguimos arrecadar com as pedaladas solidárias e ajuda de parceiros, aproximadamente 350 kg de alimentos. Coisa que não funcionou muito bem em 2008, sabe como é, época de crise, galera meio desanimada, poucos puderam contribuir. Neste ano conseguimos arrecadar aproximadamente 150 kg.
Quando recebemos a ligação da Camila, voluntária lá do Amanari, ficamos na dúvida de colaborar... pensamos até em desistir. Ficamos realmente desanimados com o resultado do ano anterior, mas no fundo sabemos que nós temos uma condição social melhor do aquelas famílias que contam com o nosso apoio. São 365 dias no ano, o que custaria disponibilizar algumas horas, durante alguns dias pra poder realizar essa campanha. Então, mãos a obra. Começamos a mobilizar nossos amigos do pedal, nosso grupo Bike Maraponga, Bike Selva Adventure, Itaoca Ciclo, Criciclo, Terral Bike, Bike Subway, Pessoal do Gilberto, das Tapioqueiras, Bike Brothers entre outros. A inovação da vez foi a gincana, pois com ela conseguimos arrecadar perto dos 200kg só numa manhã de domingo.
Os demais alimentos foram contribuição dos amigos, familiares e algumas empresas. Ah sim, não podemos esquecer o apoio de dona Édna (vizinha da av. cambará, Maraponga) que contribuiu com dois enormes sacos cheios de roupas e sapatos usados. Isso também foi novidade, pois nos anos anteriores foram só alimentos.
Agradecemos a todos os vizinhos da Maraponga, Parangaba, Itaoca e Montese, pois estes que nos ajudaram no dia da gincana.

Agradecemos também aos amigos e parceiros que contribuiram fora da gincana:
Mário (novo membro do BM)
Leandro (BM)
Restaurante Expresso Japão (Família Ijano)
Ótica Pontual (Joãozinho)
Simples Informática (André Herofa)
Petrobrás (funcionários, esposa do Ricardo)
Arroz Elite (Nonato)
Itaoca Ciclo (Janaina e Deassis)
Passeio da SUBWAY (Marcelo)
Criciclo (Eleninha e Cristiano)

Cia do Pão (Eri e Camila)
Kelma (Amiga do Leandro)
Claudinho (BM)
Donis (BM)

Agradecimentos ao participantes da Gincana:

Os devoradores (vencedores com 84kg)
- Alisson
- Kelson
- Frank
- Eugênio

Bike Selva Adventure (82kg)
- Pedro Selva
- Duílio
- Ricardo
- Paulo

Bike Maraponga (79kg)
- Mayco
- Leandro
- Junior Kibon
- Felipe Kibon

Difícil agora é bater esse recorde, afinal foram aproximadamente 660kg de alimentos + uns 35kg de roupas!!!

Agora são 4:03 da madruga. Terminei a pouco de carregar a caçamba da pick-up... daqui algumas horas estaremos pedalando rumo ao distrito de Amanari.


Um grande abraço a todos!! E boa Páscoa

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Apuração Parcial - Amanari 2009


A apuração final da gincana termina hoje às 21hs. Até o momento foram arrecadados 245 kg de alimentos. A Equipe Devoradoes deu uma virada no jogo. Ontem no passeio noturno do Selva vieram com vários quilos e estão ganhando por uma diferença de dois alimentos, confiram:



Equipe Devoradores:
84 kg

Equipe Bike Selva Adventure
82 kg

Equipe Bike Maraponga
79 kg

domingo, 5 de abril de 2009

Apuração Parcial da Arrecadação



Aconteceu neste domingo (05/04) a 1º Gincada Pedal de Arrecadações. Tivemos a presença de 12 ciclistas dispostos a ajudar com a arrecadação de alimentos para ajudar a comunidade carente do Amanari, distrito de Maranguape. Das 200 famílias existentes no local, 40 contam com nosso apoio nesta época de Pascoa. As demais famílias recebem ajuda de outras entidades.


Equipes:

Os devoradores
- Alisson
- Kelson
- Frank
- Eugênio
Fizeram a arrecadação na regiao do Montese, conseguiram até o momento 40kg de alimentos

Bike Selva Adventure
- Pedro Selva
- Duílio
- Ricardo
- Paulo
Cobriram a região da Parangaba/Maraponga, conseguiram até o momento 84 kg de alimentos

Bike Maraponga
- Mayco
- Leandro
- Junior Kibon
- Felipe Kibon
Fizeram arrecadação no bairro Maraponga, conseguiram até o momento 71 kg de alimentos e 2 grandes sacolas de roupas usadas.

Nosso amigo Mário não participou da gincana, porém deixo
u sua valiosa contribuição: uma cesta básica completa.
Valeu!!

A apuração será encerrada na quarta-feira (08/04), até lá a disputa continua acirrada.




Quem estiver disposto a ajudar, ainda dá tempo. Entre em contato conosco: Cel. 8730.0140 (Mayco - Bike Maraponga)

Grande abraço a todos e uma ótima semana.




PRÓXIMA SEXTA-FEIRA (SANTA)

3º PEDAL SOLIDÁRIO - AMANARI 2009
Encontro: 6h
Ponto de encontro: Restaurante Expresso Japão - Av. Godofredo Maciel, 2181 - Maraponga
Saída: 6:30hs

Contato: 8730.0140

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vencendo todas as adversidades, o Team Epic Brazil tem desempenho histórico no Cape Epic 2009

 

 

 

Daniel Aliperti e Eduardo Soares conquistam um “top 5” na categoria Máster, numa das ultramaratonas mais importantes da atualidade, o Cape Epic na África do Sul.

 

A prova, disputada em 7 etapas mais um prólogo, teve seu percurso reduzido nesse ano em mais de 250km em relação a edição de 2008, mas nem por isso deixou de ser desafiadora e encantadora.

O percurso teve bem mais MTB do que em 2008, segundo bikers que já participaram das outras edições. As distancias menores fizeram o ritmo ser mais intenso em alguns momentos, tornando as provas mais rápidas, porem igualmente desgantantes, para quem estava competindo de verdade (muita gente vem só para completar).

 

O Prologo foi ótimo, mesmo depois do incêndio na mata, a trilha de percorria o sopé da famosa Table Mountain, garantiu vistas maravilhosas da bela Cape Town. A conquista de um 4 lugar na Máster, deixou  a dupla bastante empolgada. Nesse dia, Aliperti já não se sentiu 100% e foi com a boa forma e energia positiva do Dudu que alcançamos o ótimo resultado.

 

O dia mais duro do evento e para o time Epic Brazil, foi a primeira etapa, onde já relatamos as dificuldades que Daniel Aliperti enfrentou, frente a um tremendo prego de energia, que acreditamos ter sido causado pelo resquício de resfriado forte que pegou 2 dias antes de sair do Brasil. Nesse dia, Aliperti relatou que nunca havia se sentido tão mal em uma prova. Do km 45 até o final, foi literalmente carregado pelo Dudu, que estava numa forma física excepcional, graças a sua dedicação, a Deus e ao Hugo Prado Neto!

Mesmo passando tão mal assim, fomos a melhor dupla brasileira do dia e terminamos a etapa entre os 10 da Máster. Nosso ritmo infelizmente, ficou uns 35-45 min mais lento do que tínhamos condição de ter feito, o que nos prejudicou pelo resto da prova.

 

Na segunda etapa a estratégia foi largarem um pouco mais “mansos” e ser bastante conservadores, especialmente o Danny, que não sabia como seu corpo ia funcionar depois de ter sofrido tanto na primeira etapa. Felizmente, deu tudo certo e se posicionaram bem, finalizando em 5 lugar na categoria.

 

O dia seguinte parecia ser perfeito para o time, com um circuito mais técnico, onde a experiência de MTB contava mais do que simplesmente um bom par de pernas e pulmões. E não deu outra, desde a largada, a dupla voou baixo, passando muito bem por um morro com chão de pedras soltas onde todos tiveram que empurrar e carregar sua bike por um bom tempo, seguido por um belo downhill até o primeiro posto de água. Seguiram bem até o segundo posto, mais ou menos no km 38, quando ao sair, logo nos primeiros kms, Daniel avisou Dudu que estava sentindo algo estranho em seu pedivela esquerdo. Continuaram a pedalar e o problema piorava a cada metro rodado, até que o pedivela se soltou, deixando Danny com apenas o pedivela direito para pedalar e se equilibrar nas descidas. Tudo teria sido resolvido com uma chave portátil, se o pedivela SWorks não precisasse de uma Allen 6 mm longa, que não existe em uma multi ferramenta portátil e a dupla não havia lembrado de levar consigo. Desespero total. Pediram a dezenas de corredores que passavam e, claro que ninguém carregava tal ferramenta. Depois de pedir, pedalar com uma perna, empurrar, correr a pé e descer singletracks com um pé só apoiado por cerca de 12 km, nosso anjo da guarda mandou um santo corredor com um pente de chaves Allen em sua mochila de hidratação, que nos salvou. Calculamos que perdemos entre 25 e 35 minutos nesse perrengue. Mais uma vez, o relógio foi nosso inimigo, mas a nossa vontade de vencer as adversidades foi maior do que tudo.

Terminamos a etapa em 8 lugar, o que não foi tão ruim assim, considerando os problemas enfrentados. Mais tarde fomos ao Van da equipe Specialized, conversar com Benno, o máster mecânico do time, que não parou de pedir desculpas, pois eles haviam revisado o central da bike e reapertado a coroa pequena no dia anterior. O que ocorreu – o outro mecânico que estava ajudando, Dylan, usou uma chave Allen que apesar de nova, teve problemas na tempera e ficou com os cantos arredondados muito rapidamente. Isso dava uma falsa impressão de aperto ao mecânico, que ao apertar, achava que já estava espanando o parafuso de alumínio, interno. Por isso o problema, jamais visto e experimentado por outros proprietários de Epics com tal pedivela.

Essa explicação e uma nova revisão, asseguraram a dupla que o problema não voltaria a assombra-los, o que realmente não aconteceu mais até o fim do evento.

 

Quarta etapa – o dia já começou meio estranho, com os batedores de moto, do primeiro pelotão errando o caminho e fazendo todo mundo rodar 3km a mais pelo centro de Greyton. Um oficial da corrida disse que a corrida seria re-largada. Mas a informação não conferiu. Eles simplesmente colocaram o pelotão na rota certa e deixaram rolar e muitos atletas ficaram confusos, se a prova ia ou não ter uma segunda largada. Ao perceberem que isso não aconteceria, o Epic Brazil começou a perseguir as duplas com quem pedalavam todos os dias e os encontraram depois de uns 5-6km mais ou menos.

Foi quando formou-se um grande pelotão, onde se revezavam na ponta o Epic Brazil e Russ de Jaeger da Brasil Soul. Em seu turno, Dudu começou a puxar forte com Danny colado à sua roda, quando de repente ele resolveu pedalar fora do selim e ao mover a bike de um lado para o outro bruscamente sprintando a 45km/h, sua roda tocou a de Daniel que caiu bruscamente, derrubando Russ de Jaeger da Brasil Soul, que vinha logo atrás. Foi um tombo bem horrível, sobre uma estrada de chão batido com pedras encrustadas. Que poderia ter resultado em bem mais problemas do que: Belos arranhões no cotovelo direito, joelho direito e esquerdo, um bar end de carbono destruído, uma manopla solta, uma alavanca de cambio dianteiro torta a ponto de impedir o acionamento do mesmo, gancheira de cambio traseiro empenada e guidão/mesa desalinhados. Mesmo com tudo isso, a dupla voltou a prova, consertando o que dava e tolerando o que não dava para continuar. A sensação era muito ruim, como se houvesse um “feitiço” em cima para que tudo desse errado e isso alimentou o fogo competitivo dos dois para pedalar mais forte e recuperar o tempo perdido. E foi isso o que aconteceu. Passaram a Brasil Soul e nunca mais os viram, até a linha de chegada. Chegaram a passar os americanos da Geo Block, que os passaram no final e terminaram a etapa em 6 lugar. Foi uma espécie de redenção, depois de tantas adversidades, numa etapa longa e com muitos estradões.

 

A quinta etapa de Greyton para Oak Valley foi o começo de uma nova situação. A equipe acordou animada para virar a pagina dos problemas enfrentados anteriormente e melhorar seu desempenho.

A corrida já havia feito vitimas importantes, uma delas na categoria Máster, a PRAGMA Masters, que eram concorrentes fortíssimos e estava desfalcada, pois um de seus integrantes adoeceu. A próxima concorrente era a SAND, com quem encontraram e pedalaram durante a etapa, também  teve o infortúnio de perder um integrante com a clavícula e o braço quebrado, a 15 km da conclusão do estagio.

O time Epic estava bem nesse dia, a corrida estava acontecendo sem percalços para eles e ao passarem pela SAND com seu integrante machucado, perceberam que as chances de uma excelente colocação eram enormes.

Foi ao encontrarem os americanos da Block / Geoladders que a coisa ficou bem interessante, pois um de seus integrantes estava literalmente se arrastando de cansado e ao ultrapassarem a dupla nos 5km finais, não houve muita reação imediata.

Foram os 5km mais legais da prova, pois eram praticamente todos em singletrack, na fazenda da Oak Valley, que é um lugar especial para mountain bikers. Ao encostarem em uma dupla sul africana, perguntaram 2 ou 3 vezes – Masters ou Men? E eles não entendendo, não respondiam. Ao chegarem mais perto, perguntaram novamente e eles disseram que eram da cat. Men e os deixaram passar.

Danny disse - Fomos “pisando em ovos”até o final, cruzando a linha em 3 lugar, sendo anunciados e festejados pelo locutor Mike Mic, que falava sobre a conquista inédita para o Brasil na cat Máster da Cape Epic. Muito humildes fomos beber alguma coisa e pegar água e tal, como qualquer corredor, quando um oficial da corrida se aproximou e disse – Não, vocês devem ir para o Winners Lounge, ali.

Que chique! Nem acreditávamos. Nós no Winners Lounge!!!! Que é um espaço para os 3 primeiros de cada categoria, com rack de bike, agua, refrigerantes e isotonicos gelados, esponja e esguicho para se limpar, cadeiras e toalhas. Que honra e que luxo! Nesse momento a Re Falzoni veio nos entrevistar e todos começaram a chorar de alegria. Foi muito bacana.

 

Os demais brasileiros na prova foram super solidários e correram para pegar mesas próximas ao pódio, no jantar, onde acontecia a cerimônia de premiação dos atletas todos os dias.

Foi uma festa quando subimos ao pódio, tanto pelo locutor que mais uma vez mencionou o fato inédito do Brasil, quanto pela galera que fez a maior festa. O pessoal adorou ver a animação e solidariedade dos brazucas!

 

No dia seguinte, receberam cumprimentos de todos os lados. O povo curtiu o time Epic que com sua modéstia, veio crescendo ao longo da prova e mostrou um bom desempenho a bikers de vários países, especialmente seus principais rivais na máster – os Belgas da 2 Xtreme Masters e os N.Americanos da Block / Geoladders. Não dá pra mencionar muito os 2 primeiros, que são ícones intocáveis da categoria – A dupla da Cyclelab Toyota e os Absa Masters. Eles só andam entre os 20 da geral......Mesmo estes cumprimentaram o time Epic. Que honra, mais uma vez.

 

A sexta etapa prometia ser palco de mais uma boa perfromance do time. Era a mais técnica de todas as Cape Epics até hoje. E isso era um prato cheio para o Team Epic Brazil e suas fantásticas SW Epic.

E as previsões se concretizaram – o Time Epic Brazil fez mais um pódio em 3 lugar, chegando em 38 na geral da prova. Foi o melhor desempenho da equipe. Tiveram até o prazer de pedalar ao lado dos monstros Doug Brown e Barti Bucher, os Absa Máster,que tinham tido problemas com pneu e corrente e chegaram a ficar em 3 na prova, recuperando-se e chegando em segundo na etapa, sem perder a liderança, que seguraram com ainda 7 min de vantagem. Ambos com 48 anos de idade, são mostra viva que idade não significa prejuízo no desempenho. Eles voaram baixo todos os dias e sagraram-se campeões da prova na categoria, por mais um ano.

 

Outra festa brasileira no jantar. E a alegria de todos em estar quase completando a Cape Epic.

 

A sétima etapa tradicionalmente larga mais tarde, as 8:30. Alinhados e firmes para conquistar o que não haviam conquistado em 2008 – terminar a prova em dupla – o time Epic Brazil saiu com o primeiro pelotão, mas foram logo perdendo algumas posições. Com o esforço dos dois últimos dias, Daniel estava exausto e conseguiu apenas completar a etapa, com um tempo mais alto do que normalmente conseguiriam, mas sem problemas durante o estagio. Ao cruzar a linha, a emoção tomou conta da dupla, que chorava e comemorava, suas conquistas e a vitoria sobre tantas adversidades.

NOSSOS PARABENS PARA:

Marcelo Sampaio e Jayme Alves (Os Mantiqueira/Adriana Nascimento), Eduardo Rocha e Michel Bogli da Esporte Criança/SCOTT, Juliano e Donga (Pedala Brasil), Mario e Russell (Brasil Soul), Adriana e Luli (Flower People), Felipe e Rafa (Recycling), Vinicius, Felipe e Fabiano (Infanti/OCE), Marquinho e Jair (Os Mantiqueira 2), Pablo e Flavio (Tango e Samba), Alfredo e todos os brasileiros que completaram a prova.

 

Um grande abraço para o Leandro “Tatu”, amigo e voluntario que nos ajudou muito no posto de água 2, Greg pela simpatia, torcida e por levar minha mala, valeu!, Cristiano, Ricardo, Paulo Brandão e amigos na prova.

 

EQUIPAMENTO

 

O time destacou o desempenho de seu equipamento durante a prova, principalmente as espetaculares SWorks Epic que foram claramente a ferramenta certa para enfrentar as dificuldades impostas por uma ultra maratona de MTB como a Cape Epic. As suspensões inteligentes, a rigidez do quadro, a leveza, a eficiência da pedalada, a estabilidade e diversão de pilotagem, foram atributos repetidamente elogiados pela dupla ao fim de cada etapa.

 

Os pneus Specialized Fast Trak LK com carcaça protótipo para 2010 foram perfeitos, oferecendo tração plena, baixa resistência ao rolamento e não furando, cortando ou esvaziando ao longo dos 690km percorridos. Os componentes SRAM X.O. foram incríveis, mesmo no acidente da 4ª etapa, mantiveram o funcionamento. O mesmo pode ser dito do Shimano XTR, que desempenhou bem e resistiu a um galho que entrou no cambio traseiro do Dudu, afetando muito pouco seu desempenho. As rodas Roval Controle SL resistiram a tudo, sem empenar, sempre girando livre e ajudando nas subidas com sua leveza e nas descidas com sua rigidez. Freios tiveram à vontade, usando os fantásticos Avid Ultimate/Elixir, para voar na descida e parar com segurança na hora certa. Os selins Specialized BG garantiram conforto e proteção contra lesões. As sapatilhas Specialized BG, foram muito confortáveis e eficientes. Os capacetes SWorks super leves e ventilados. Os óculos Specialized com lentes Adaptalite, sempre com o tom certo de lente de acordo com a luminosidade e muito conforto. As luvas Specialized BG além de confortáveis protegeram bem e não abriram costuras ou deformaram em nenhum momento.

 

Outros equipamentos – Bermudas da VO2MAX foram ótimas. Confortáveis e resistentes, elas se mostraram dignas de uma Cape Epic por mais uma vez. Os géis energéticos da GU foram o combustível primário e mantiveram o tanque da dupla cheio por uma semana de provas. Os isotônicos da GU – GU2O – para as primeiras garrafas de cada dia.

 

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS

A FAMILIA E TODOS AMIGOS E APOIADORES QUE ACREDITARAM NO NOSSO TRABALHO.

SPECIALIZED – BIKES, EQUIPAMENTOS E PNEUS – sem duvida, ótimas escolhas para quem quer se dar bem nas provas ou simplesmente curtir suas pedaladas ao Maximo.

SRAM – FREIOS AVID ULTIMATE/ELIXIR, CAMBIO TRASEIRO E PASSADORES X.O., CORRENTE PC991HP, guidão TRUVATIV NOIR TEAM – componentes que agüentam o tranco LITERALMENTE e te ajudam a voar!

REDE ALE DE COMBUSTIVEIS – quando o transporte da bike requer um automóvel, o combustível é ALE!

PEDAL POWER E TRIPP AVENTURA, AS LOJAS QUE APOIAM OS ATLETAS EM SP E BH RESPECTIVAMENTE. Gente que sabe o que faz!

GU ENERGÉTICOS – GEL E ISOTONICO GU2O – sabor, qualidade e energia na dose certa. O que é um motor potente com combustível ruim? Escolha GU!

VO2MAX BERMUDAS E BRETELLES – forneceu as bermudas para o time pelo segundo ano consecutivo - o que é uma boa pedalada sem uma boa bermuda?

ADRIANA NASCIMENTO E HUGO PRADO NETO – que orientaram os atletas quanto ao treinamento durante os últimos 2 anos. Parabéns!

CARLOS ALIPERTI – que desenhou as camisas do time com muito amor e bom gosto.

DA MATTA – que confeccionou as camisas a um custo especial e num ótimo prazo.

BAR ENTRE FOLHAS EM BH – na hora de descontrair, esse é o point.

RENATA FALZONI / ESPN - que foi uma irmã como sempre e uma tremenda jornalista!

EPIC BIKE SHOP em Cape Town – Lance e Aylex

REVOLUTION CYCLES em Cape Town– Sterling e Rob

ERGON Manoplas – Dirk (manager da equipe que me cedeu um par de manoplas gentilmente)

Confira mais fotos em nosso orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=8947954816127753942&aid=1238650227

 

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Sem conservação, ciclovia é risco para os ciclistas

WASHINGTON SOARES

Sem conservação, ciclovia é risco para os ciclistas

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Perigo de acidentes: com as chuvas caídas nas últimas semanas em Fortaleza, buracos se formam ao longo dos 24,5 quilômetros de ciclovia (Foto: Juliana Vasquez)

Ciclistas reclamam da falta de segurança e da buraqueira que se formou em quase toda a extensão da via

Era para ser uma alternativa acessível e segura de deslocamento. Mas, segundo os ciclistas que trafegam pela ciclovia da Avenida Washington Soares, os inúmeros buracos representam perigo nos 24, 5 km do trecho. Além disso, os constantes assaltos só aumentam a insegurança de quem passa pelo local.

O comerciante Mauricélio Maciel considera a ciclovia importante para a segurança tanto dos ciclistas como dos pedestres, principalmente dos universitários. Contudo, tem percebido um certo descaso com a chegada das chuvas. “Tem cada buraco grande aqui... Quem anda de bicicleta precisa fazer manobras perigosas para não se acidentar. Quando chove, o pneu pode deslizar, e o pedestre, escorregar”.

Para evitar acidentes de trânsito, o porteiro Robson Fernandes vai de bicicleta ao trabalho pela manhã todos os dias. Às 18h30, quando volta para casa, prefere se arriscar em meio aos carros da Avenida a cair em buracos formados ao longo da ciclovia.

“Mesmo o trânsito sendo infernal, acho melhor ir pela Washington Soares a furar o pneu na ciclovia por causa de vidros no meio do caminho e poças d´água”. Ele acrescenta que as árvores servem de esconderijo para os assaltantes.

De acordo com o coordenador de Engenharia Rodoviária do Departamento de Edificações e Rodovias (Der), André Pierre, existe um projeto de restauração da ciclovia em vista, que só será realizado depois da quadra chuvosa. “Agora, estamos refazendo o asfalto da Avenida. Cortamos com freqüência o gramado da ciclovia, mas só restauraremos o chão em outro momento”, explica.

Quanto à insegurança no local, a Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRV) declara que, nos últimos meses, não houve tantas ocorrências. O soldado Edney Matias declara que três viaturas, com quatro homens em cada, e três moto-patrulhas ficam responsáveis pela região. “Fazemos um trabalho reforçado”.

ENQUETE
Qual os principais perigos enfrentados?

Sebastian Trujllo
26 ANOS
Artesão

Passo por aqui, diariamente, há dois anos. Os buracos só aumentaram de lá pra cá, e pioram mais com as chuvas

Francisco de Assis
47 ANOS
Pedreiro

Além dos desníveis na ciclovia, os ciclistas sofrem com a insegurança. Esse local é perigoso e sempre tem assaltos

Luciano Miranda
32 ANOS
Vigilante

Não consigo andar despreocupado neste trecho. A atenção fica voltada ao chão para a bicicleta não cair nos buracos

 

terça-feira, 31 de março de 2009

ENC: 3º Pedal Solidário - Amanari 2009

Caros amigos do pedal,

 

Nós do Bike Maraponga e Bike Selva Adventure estamos organizando pela 3º vez uma pedalada solidária até a comunidade de São João do Amanari, onde existem aproximadamente 200 famílias carentes que contam com nosso apoio.

Desta vez pensamos em fazer um passeio em maior número, estendendo a outros grupos de ciclismo de Fortaleza.

 

Este evento será dividido em duas etapas:

  • A primeira ocorre no dia 05/04 (domingo), onde faremos uma pedalada em forma de gincana pelos bairros Maraponga, Parangaba e demais próximos. Para este dia a pedalada é bem tranquila, não sendo necessário um excelente condicionamento físico, apenas espírito solidário.

Saída: 8h no posto Ipiranga (gás natural), av. Godofredo Maciel, 585 (esq. c/ rua Julio Gaspar)

 

  • A segunda etapa ocorre no dia 10/04 (sexta-feira Santa). Faremos um passeio de bike até o Amanari (60 km de ida + 60 km de volta) para fazer a entrega dos alimentos. Teremos um carro de apoio e a presença da entidade Cruz Vermelha. Sugerimos o passeio para aqueles que têm um bom condicionamento físico e que possam pedalar por mais de 2h seguidas sem paradas. Teremos 4 batedores para manter os ciclistas ordenados na pista.

Quando chegarmos a Amanari, seremos recepcionados pelas famílias e pelos demais apoiadores desta solidariedade. Ficaremos na barraca do “Louro” que fica na beira do açude, o mesmo está liberado para banho.

Saída: 6h no Restaurante Expresso Japão, av. Godofredo Maciel, 2181. O retorno está previsto para as 14hs.

 

Inscrições antecipadas:

1 kg de alimento (por pessoa)

 

Locais:

Restaurante Expresso Japão – 3296.8041 – Av. Godofredo Maciel, 2181 – Maraponga

Criciclo – 3492.3033 – Rua Eduardo Perdigão, 124 – Parangaba

Terral Bike Sport – 8660.6886 – Av. Cel. Miguel Dias, 320 Loja 1 – Guararapes

Itaoca Ciclo – 3232.1269 – Rua Equador, 890 – Itaoca (Montese)

 

 

Observações:

- Capacete é de uso obrigatório;

- Usar protetor solar;

- Fazer check-up na bike;

- Levar toda água e alimento a ser consumido durante o percurso;

- Levar câmara de ar reserva e bomba.

 

 

 

Informações:

Mayco – 8730.0140

Selva – 8787.2272

 

 

 

 

 


--
Mayco Ijano
www.bikemaraponga.com



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Restaurante Expresso Japão Cozinha Oriental Ltda
Av. Godofredo Maciel, 2181 CEP: 60.710-090  - Maraponga
Fortaleza - CE
CNPJ: 07.116.905/0001-70
Fone: 85 3296.8041 - 3495.6091 - 8730.0140
www.expressojapao.com.br

Usuários de bicicletas se arriscam no trânsito

Cidade

756 FERIDOS EM 2008

Usuários de bicicletas se arriscam no trânsito

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Apenas nos três primeiros meses deste ano, IJF recebeu 286 vítimas de acidentes envolvendo bicicletas

Apertados numa bicicleta, os quatro filhos de Patrício Lúcio atravessam com o pai, diariamente, pela Avenida Desembargador Moreira e a Rua Leonardo Mota no trajeto da escola para casa. Movido pela necessidade, o mecânico de 41 anos arrisca sua vida e a das crianças contando com a sorte. “Sei que é perigoso, mas se eu fosse levá-los a pé seria pior. Já pensou você ter que passar por uma avenida movimentada com quatro crianças pequenas?”, argumenta Lúcio, ressaltando que a filha mais velha tem oito anos e os trigêmeos três.

Apesar do perigo, a cena é comum em Fortaleza. Várias pessoas enfrentam um trânsito caótico a bordo de bicicletas e motos, envolvidos numa verdadeira guerra de imprudências. Mesmo o problema sendo antigo, as estatísticas de acidentes envolvendo esses veículos crescem de forma preocupante.

Só nos três primeiros meses de 2009, o Instituto Doutor José Frota (IJF) recebeu 1.161 vítimas de acidentes de motos e 286 de bicicleta (uma média de 3,17 pacientes por dia). Segundo Romel Araújo, chefe da Emergência da unidade, esses pacientes chegam ao hospital com lesões graves, envolvendo, principalmente, o crânio e os membros inferiores e superiores. Ele explica também que a média de permanência na unidade hospitalar nesses casos é de quatro meses. “A maioria desses pacientes custa, por dia, R$ 1.500,00. Se um deles passar um mês internado, o gasto para o Estado vai ser de 45 mil reais”, complementa ele.

Esse é o caso de Adervaldo da Silva. Internado há seis meses no IJF, o estudante de 23 anos já passou por quatro cirurgias e aguarda receber alta do hospital. Vítima da imprudência do primo, que dirigia uma moto bêbado, Adervaldo teve fratura exposta e perdeu 5 cm do osso. Já o vigilante Francisco das Chagas diz não ter tido culpa ao se envolver num acidente de trânsito. Segundo ele, um veículo passou com luz alta, o que atrapalhou a sua visão, ocasionando a batida numa carroça puxada por um animal.

De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), somente nos dois primeiros meses de 2009, 223. 504 motos foram emplacadas na Capital cearense. Outro dado que preocupa é a quantidade de ciclistas e motociclistas mortos e feridos em acidentes. No ano passado, foram 393 motociclistas mortos e 4.374 feridos em todo o Estado. Já com relação aos ciclistas, foram 68 mortes e 756 feridos.

O Detran vem trabalhando na conscientização dos motoqueiros que insistem em não usar capacete. No último fim de semana, foram 76 pessoas multadas, em blitz realizada na Região Central do Estado.