quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Caminhos de Assis vai custar R$ 2,2 milhões


LANÇADA LICITAÇÃO

Caminhos de Assis vai custar R$ 2,2 milhões

Turismo religoso e rural no Ceará deve ganhar novo impulso, segundo o titular da Setur (Foto: Thiago Gaspar)

Serão estruturados 128 Km de estrada, de Maranguape a Canindé, e construídos quiosques e pórticos religiosos

O governo do Estado iniciou licitação para execução do projeto Caminhos de Assis, orçado em R$ 2,2 milhões. A iniciativa prevê estruturação de 128 quilômetros de estrada, ligando Maranguape a Canindé, segundo maior centro de romaria franciscana do planeta, que recebe por ano 2,5 milhões de visitantes, sendo um milhão só na época dos festejos de São Francisco. ´Com essa infra-estrutura de apoio aos peregrinos, que hoje fazem este trajeto correndo perigo, à noite, pelo meio da estrada, vamos dar novo impulso ao turismo religioso e rural´, comentou o titular da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur), Bismarck Maia.

De acordo com Quintino Vieira Neto, superintendente do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), ´tudo indica que, em 30 dias, as obras comecem´. O projeto prevê melhorias na estrada, sinalização, construção de paradouros (quiosques) e pórticos religiosos. ´Esses paradouros terão banheiros, dormitórios, local para refeição... Tudo sinalizado e, em cada parada, imagens de São Francisco de Assis, que é o mesmo São Francisco das Chagas, de Canindé´, disse. Bismarck Maia destacou o momento de expectativas pelo qual passa o turismo cearense.

´Turismo não é só fazer promoção fora do Estado e do País. Estamos fazendo promoção mas também obras que servem para a população e para os visitantes, como estradas e saneamento básico´. Dentro do pacote de obras, ele destaca a de duplicação da CE-040, até o município de Beberibe.

Ele comentou que, em breve, deve iniciar a licitação para requalificação da orla de Camocim, cidade do litoral oeste cujo delta ainda é pouco promovido. ´Estamos recuperando o patrimônio histórico de Aquiraz e de Fortaleza. Este último caso, com a reforma do Palácio da Abolição e da Encetur´.