quarta-feira, 28 de maio de 2008

Diário de bordo – Bike Maraponga – 18 de maio de 2008



Amanheceu um belo dia para pedalar, estava eu na minha cama em estado de transição entre o som do ronco de motor do TROLLER que estava em meu sonho e a porra do celular que estava na cabeceira da cama, mas tudo bem, nem sempre é só alegria, então fui pedalar, como de costume vou todos os domingo, chegando cedo e como de costume novamente o presidente FDP chegou atrasado, e atrasou todo mundo, no momento de saírmos o Ciel e Eu trocamos de espírito e fui de carro com o Cláudio e ele no pedal, chegando no posto Magalhães esperamos os integrantes do grupo que foram no pedal, o Cláudio estava passando seu protetor solar e ficou com pena de me dar um pouco, então num momento de sua distração peguei o protetor solar e passei em torno 100ml de protetor no meu rosto, o Cláudio ficou puto, mas não podia fazer mais nada. Chegando os integrantes e amigos do Bike Maraponga, e o Selva que desistiu de ir para Mossoró por Sobral, iniciamos a trilha , o pneu do filho do Leandro furou, trocamos a câmara de ar, e deixaram o JC encher o pneu que empolgou-se ao fazer aquele movimento e estourou o pneu, fizemos uma gambiarra, Mayco e eu, para que o pneu não desembeiçasse, das dezessete pessoas ali presentes quinze estavam colocando olho gordo para não dar certo, mas como os integrantes da oficina CRICITAOCA CICLO são fodas consertamos o pneu, antes de seguir viagem escutamos um barulho estrondoso de motor dois tempos, era um motoqueiro com sede de vingança, porque tinha ficado para trás do seu grupo de sanguináreos e para descontar todo o seu ódio e energia maligna pensou o seguinte “vou sacanear com algum viado”, avistou o Mayco de longe e pensou “é esse mesmo”, mas como o Mayco também pertence a esse grupo percebeu toda a trama e afastou-se, então para não ficar na mão penso “porra aquele viado saiu, vou ao menos dar um banho naquele macaco branco” então acelerou e passou na lama com tudo, fazendo a alegria do Bike Maraponga banhando o Leandro, hehehe (bem que poderia ter sido o Selva, kkkkkkkkkkkkkkkk),seguindo viagem, quer dizer a trilha, pegando o estradão que vai ao caminho do famoso banho do Luís, insatisfeito com o prego do filho do Leandro o André decidiu fazer um coisa que ninguém na história do ciclismo tinha feito antes, uma proeza que nem as leis da física conseguem explicar, passar a corrente por um espaço mais fino que ela, tivemos que desmontar a corrente para colocá-la no lugar e ir em frente, pois tinha muito chão pela frente vi o filho do Leandro para trás e acompanhei-o durante o percurso, de dez palavras sete eram palavrões e as outras três eram “Eu quero cagar”,chegando num ponto encontrei o Ciel e Donis que saíam do mato vestindo suas roupas, mas tudo bem isso não importa, mas a frente para alegria geral da galera e da meninada que tomava banho no riacho o Leandro caiu, ninguém conseguiu explicar como foi aquilo, me distanciei da galera, mais adiante encontrei o resto da turma, o filho do Leandro não agüentava mais então aconteceu o inacréditával, vi no rosto do Cláudio um brilho uma relusência, ele atingiu o Nirvana, o Claudinho estava rebocando o filho do Leandro, com a maior alegria e força de vontade do mundo, aquilo foi inacreditável, depois encontramos o resto da galera parada se refrescando em um córrego, vimos o André e o Donis brincado de Judô, detalhe o André não sabia que eles estavam brincando, então já viram no que deu, seguimos viagem e chegamos na sinuca, mais um ponto em que a Coca-Cola é especiaria, enfrentamos a subida do Banho do Luís que estava escorregadia, chegando lá mais da metade do grupo tinha chegado, me deparei com uma cena triste, um pai de família que tem o respeito da sua esposa e seus filhos, têm um emprego digno, já é um senhor de idade, estava pertinho e não tirava os olhos do garçon tratando o peixe de alguns freqüentadores do local, fiquei muito deprimido, mas foi um sentimento que durou centésimos de segundo e pronto passou, o grupo fez a macacada como sempre no banho, na descida tinha que ter perícia (por isso que o André caiu), pois estava muito acidentada, o passador do Mayco quebrou, pra variar, ele fez um gambiarra que deu pra chegar até onde o carro estava, no caminho de volta, o Cláudio não estava conformado porque não caiu e decidiu estourar um pneu, consertamos o pneu, depois sentindo falta de rebocar alguém, ficou amargurado com a vida e já que não podia cair pra não ficar de abstinência sexual, estourou os dois pneus de uma vez só, remendamos, andamos mais um pouco e para frescar com a nossa cara furou o pneu traseiro, aí paramos e chegaram três homossexuais Mayco André e Donis, para nos resgatar, colocamos outra câmara de ar na sua bicicleta, e seguimos viagem rumos à nossa casa.







Por Leo Patinho

2 comentários:

Anônimo disse...

Ae... quanta aventura pra um dia só heim!? Mas é isso aí.. trilheiro que é trilheiro tem que se virar com que tem!!!

Boas pedaladas!!!!!

NUTRIÇÃO CEARÁ disse...

Ficou show...